Pensando em construir um espaço seguro para crianças e jovens em geral, focando na potencialização das múltiplas existências a partir da valorização dos variados marcos civilizatórios, não apenas o europeu, Bárbara Carine idealizou a Escola afro-brasileira Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do país, como um espaço de segurança para absolutamente todas as crianças, sobretudo as nossas crianças pretas tão atravessadas subjetivamente pelas opressões estruturais reproduzidas nos espaços escolares. Bárbara Carine Soares Pinheiro é mãe, mulher negra cis, nordestina, professora, escritora, empresária, formada em Química e em Filosofia pela UFBA, mestre e doutora em Ensino de Química pela (UFBA/UEFS). Realizou pós-doutorado na Cátedra de Educação Básica - IEA USP. Atualmente professora adjunta do instituto de Química da UFBA. Membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS). Líder do grupo de pesquisa Diversidade e Criticidade nas Ciências Naturais (DICCINA). Autora de livros, tais como: "@descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência" (finalista do prêmio Jabuti 2021) e "História Preta Das Coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras" (finalista do prêmio Jabuti 2022). Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da escola Afro-brasileira Maria Felipa (@escolamariafelipa), primeira escola afro-brasileira do Brasil. Influenciadora nas redes sociais @uma_intelectual_diferentona